Esculturas & Pinturas inspiradas em D.Pedro e D.Inês

D. Pedro e D. Inês em prosa e trabalhos

Na Literatura portuguesa não deve haver tema tantas vezes repetido do que os amores de D. Pedro e de Inês de Castro.

"A história adulterada tem merecido até à actualidade intensos estudos que desmistificam muitos dos pontos romanceados ao longo dos séculos. Sabe-se hoje que, na realidade, Inês de Castro nunca foi coroada rainha, que foi morta por execução de sentença proferida em julgamento válido, ou mesmo que, contra a vontade de D. Afonso IV, D. Pedro nunca quis assumir Inês como sua esposa."

Para verificar e reflectir nestas ideias, o livro O julgamento de Inês de Castro de Artur Pedro Gil é uma boa escolha aconselhada por nós.
Não interessa saber apenas a história contada porque já sabemos que "quem conta um conto acrescenta sempre um ponto". E para onde vai a nossa reflexão e o nosso estudo, o nosso amor e devoção à História de Portugal?
É nesta linha de ideias que através deste blog nos arriscamos a dizer que ler não faz mal. Nunca o tempo é mal gasto com uma boa leitura e o que será melhor para os amantes deste romance do que uma boa leitura deste e muitos outros livros que recomendaremos?

Comentem acerca das nossas escolhas e escrevam-nos a vossas conclusões acerca do livro.
__________________________________________


Aqui está outra obra fantástica que retrata tão bem este romance histórico tão aplaudido pelos portugueses:
Inês de Castro, de Gondin Fonseca

“A verdade histórica e a realidade psíquica, após seis séculos de fantasia e nevoeiro.” Gondin Fonseca



________________________________________________

Achámos deveras oportuno e inteligente fazer menção a esta grande senhora que foi Rosa Lobato de Faria: uma grande escritora, uma grande poeta, uma grande actriz.
Uma verdadeira apaixonada pelas Artes e pela história de D. Pedro e D. Inês de Castro.

E, claro, apresentar a sua obra A trança de Inês.

__________________________________________________


O que ocorreu em meados do século XIV é o romance entre D. Pedro I, que se tornaria rei de Portugal em 1357 (filho de D. Afonso VI), e Inês de Castro, que entrou para a história como aquela que se tornou rainha depois de morta. Inês foi assassinada em 1355 a mando de D. Afonso VI. O tema ganhou grande expressão na cultura, tem vindo a ser cantado e narrado por poetas, dramaturgos, e cineastas ao longo de todo esse tempo. É a partir desse episódio que um grupo de estudiosos desse facto vivo da história e da literatura portuguesa elaborou uma série de artigos reunidos no livro Inês de Castro – a época e a memória.
_____________________________________________


A nossa turma tem como um dos conteúdos relativos à disciplina de Português, com a professora Isabel Alegria, a leitura de imagem fixa. Como seria de esperar, a nossa professora decidiu unir o concurso Inês de Castro à matéria e daí nasceram estes trabalhos (de leitura de uma imagem relativa ao tema):

A imagem que estamos a observar representa o tema dos amores entre D.Pedro e D. Inês. As cores predominantes nesta imagem são o branco (paz), um pouco de azul (amor infinito, como o oceano) o preto (sofrimento que tiveram em vida). Este amor vai condenar D. Inês à morte, mas logo depois, é mandada ser coroada rainha de Portugal, como está apresentado nesta imagem: D. Pedro tem uma coroa e D. Inês também. D.Pedro era um homem com cabelo e barba compridos. D. Inês era uma mulher muito bonita, de longos cabelos loiros, elegante e também muito delicada e subtil.


No fundo desta imagem, há duas montanhas e o céu. Isto significa que, quando eles estavam em terra, não puderam viver a sua grande paixão um pelo outro, até que a morte os separou. Mais tarde, irão encontrar-se no céu e viver finalmente o grande amor, no paraíso…

Trabalho realizado por Ana Costa
 
***
 
No plano de fundo desta imagem encontramos uma paisagem, montanhas talvez, onde perdura a cor azul: claro, escuro, esbatido, que sofre uma gradação à medida que avança (na paisagem). Por isso, essas montanhas que contrastam com o céu são negras (por causa da luminosidade e da gradação).


Nesta imagem, estão também bem demonstrados os rostos dos dois amantes mais célebres de toda a História de Portugal: D. Pedro I e D. Inês de Castro. Os rostos são os mesmos que vislumbramos nos seus túmulos que jazem em Alcobaça.

A perfeição, a simplicidade, o relevo, o olhar vazio são e estão explícitos. Emergem do azul calmo e sereno que une todas as criaturas e toda a Natureza debaixo do mesmo céu, uma união eterna.

Os rostos dos amantes olham-se mutuamente como que saudosos devido à distância entre um e outro. Como se habitassem nessas montanhas concorrentes. Prisioneiros de um amor proibido.

Não ligam ao resto do mundo, apenas ao rosto do amado e, por isso, não se apercebem que estão unidos pelo imenso azul que torna a distância entre eles numa linha ténue, melhor, inexistente. E por isso estão unidos para sempre.

Para sempre, Pedro e Inês.

Trabalho realizado por Cátia Soares
_________________________________________________

Inês de Portugal, romance histórico da autoria do escritor português João Aguiar, lançado em 1997, e inicialmente escrito como guião para o filme Inês de Castro.



O enredo gira em torno do célebre romance, e das suas trágicas consequências, entre D. Pedro I de Portugal, então ainda infante, e D. Inês de Castro, a "Colo de Garça", nobre galega da conhecida linhagem dos Castros. O ponto de partida é o ano de 1359, no Castelo de Santarém, onde dois conselheiros de D. Pedro aguardam com sombria ansiedade a chegada de dois prisioneiros, estando o rei à caça ali perto. Os tão esperados prisioneiros não são outros que Pêro Coelho e o meirinho-mor Álvaro Gonçalves, dois dos "matadores" de Inês. Um terceiro, Diogo Lopes Pacheco, conseguira fugir e refugiara-se em França. O rei, ainda infante, havia dado a sua palavra de honra de que nada lhes aconteceria, mas agora, cego pela vontade de vingar o sangue da Castro, que amara como ninguém, quebra o juramento e manda-os vir, de conluio com o rei castelhano, debaixo de ferros, desde o seu refúgio em Castela até Santarém. Daqui em diante, ao longo das suas páginas, Inês de Portugal vai reconstruindo toda a trama romântica entre os dois amantes, a conspiração que pôs fim à vida de Inês, e finalmente o trágico e bizarro desfecho.
________________________________________________



Inês de Castro História Júnior


Marco Polo, Nun’Álvares Pereira, Cristóvão Colombo , guerra de 1939/45 . . .

Quem não conhece estes nomes ou estes acontecimentos? Mas em que épocas viveram exactamente estas personagens ilustres ou ocorreram estes eventos?

Os livros desta colecção dão informação útil, pelo texto e pela imagem, sobre os grandes homens e os grandes feitos que marcam a História. E descrevem ainda como se vestiam as pessoas, como viviam e trabalhavam nas diferentes épocas.


 
 
_________________________________________________

Tempos Difíceis Para a Monarquia

Nos primeiros tempos da monarquia tudo parecia correr bem em Portugal, mas não era bem assim. Houve épocas de grande crise, como esta que agora vamos contar.

Em meados do séc. XIV a população portuguesa vivia tempos difíceis. Os maus anos agrícolas tinham causado a falta de cereais e muita gente estava a morrer à fome. Nas cidades não existiam esgotos ou água canalizada e as pessoas quase não tinham hábitos de higiene, o que facilitava a propagação das doenças. A peste negra começava a fazer as primeiras vítimas, o país encontrava crise económica e social e os portugueses estavam descontentes: não tinham que comer, pagavam impostos muito elevados e viviam em más condições. E como se tudo não bastasse, a monarquia estava a atravessar uma fase complicada, com muitos conflitos internos, dramas, amores e desamores.
____________________________________________________

A estalagem dos assombros de Seomara da Veiga Ferreira

Os lendários amores de Pedro e Inês continuam a ser fonte de inspiração para a literatura. Este romance traz a marca inconfundível da autora de As Memórias de Agripina e escolhe para sua narradora principal a mãe do próprio D. Pedro, Dona Beatriz. Esta inusitada perspectiva, feminina e intimista, dá-nos o retrato de cada personalidade envolvida assim como o intrincado xadrez dos interesses políticos peninsulares. A paixão de Pedro e Inês, pertencendo a uma outra dimensão existencial, ameaça as implacáveis razões do Estado e justifica a cruel sentença ditada por D. Afonso IV, ceifando na sua plenitude a vida daquela a quem chamaram «Colo de Garça» e determinando o sombrio destino do Rei que ficou para a História como O Justiceiro.

___________________________________________________


Para além da descrição de imagem, trabalho que realizámos nas aulas de Português, também realizámos inquérito no âmbito da disciplina de M.A.C.S. (Matemática Aplicada às Ciências Sociais) com a ajuda da nossa professora, Margarida Rocha.

Os inquéritos têm como objectivo verificar quantos relembram a história de D. Pedro e de D. Inês de Castro com as mais variadas perguntas.

Estarão mais tarde postados, assim que terminarmos e concluirmos os dados estatíscos, que nos darão uma perspectiva acerca de quem se lembra, verdadeiramente, deste grande romance. Por isso, não deixem de visitar o blogue!