Integrado na Semana da Poesia e da Leitura, levaram o Concurso Inês de Castro para fora dos monitores, até aos autocarros. Neste caso, num só autocarro, o T.U.A.Z. (Transportes Urbanos de Azeméis), onde o senhor Bruno teve a delicadeza de as transportar.
O que é que fizeram? Leram poesias, claro!:
- "Rimance de D. Inês" de Virgínia Vitorino;
- "Choram ainda a tua morte escura" de Afonso Lopes Vieira;
- "Os cabelos parecem os choupais" e "Dos olhos corre a água do Mondego" de Ary dos Santos;
- "Até ao fim do Mundo" de Natália Correia;
- "Trovas à morte de D. Inês de Castro" de Garcia de Resende;- "A lamentável catástrofe de D. Inês de Castro" de Bocage;
- "Linda Inês de Manto" de Fiama Hasse Pais Brandão;
- "Antes do fim do mundo, despertar" de Miguel Torga;
- "Inês morreu e nem se defendeu" de Ruy Belo;
- "Alba" de Eugénio de Andrade;
- "Coimbra do mês de Agosto" de José Gomes Ferreira;
- "Inês morreu e nem se defendeu" de Ruy Belo;
- "Alba" de Eugénio de Andrade;
- "Coimbra do mês de Agosto" de José Gomes Ferreira;
- E muitos outros...
As alunas participantes foram muito bem acolhidas por todos os passageiros, que admitiram que, hoje em dia, "tanto a poesia, como a leitura estão subvalorizadas. A Cultura portuguesa já não apela tanta gente por causa do estado em que Portugal se encontra. Já não há tempo para apreciar o belo da vida, quanto mais para vivê-la!".Estas pequenas viagens (apenas três) duraram cerca de uma hora cada, o que lhes deu tempo para conhecerem um grande e vasto leque de pessoas que por ali andavam. Vejam só que até deu tempo para contar alguns pormenores da História:
-" Achámos por bem contar a História porque não faria sentido ler qualquer poesia destinada aos passageiros se estes não conhecessem o triste episódio de Pedro e Inês". - admitiram.
Agora dizem que é uma experiência a repetir noutras temáticas, um pedido feito por muitas das pessoas que as ouviram e que agradeceram o facto de tornarem uma viagem rotineira numa viagem "agradável e diferente".
Muito obrigado!
Guião do teatro de Inês de Castro
Peça escrita pela Professora Maria José Silva, com adaptações de linguagem e estrutura, de A Castro, de António Ferreira. Com a inserção das estâncias 120/121 e 134/135 do Canto III do "episódio de Inês de Castro" , d'Os Lusíadas, de Luís de Camões.
Como podem ver nos componentes acima demonstrados (convite e guião) a nossa turma vai realizar, também, uma peça de teatro acerca deste belo romance. O que desconhecem é que fizémos uma espécie de trailer da nossa peça, no dia 26 de Março de 2010, para várias turmas de 9º ano, que estão a estudar, oportunamente, os textos de Luís de Camões, mais propriamente Os Lusíadas. Esta pequena versão do teatro serviu para alertarmos para a peça (a versão original) que se realizará no dia 16 de Abril de 2010, como está descrito no convite acima.
As fotos da mini-versão estão expostas na página «Fotos», se quiserem ver como correu.
Obrigado.
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Mesmo com tantas actividades, não continuamos parados!
Vejam esta maravilha que se encontra numa parede de um dos edifício que constitui a nossa escola:
Um "grafiti" idealizado pelo grupo responsável com a ajuda de professores que foi realizado no dia anterior à leitura de poesias no TUAZ, dia 18 de Março de 2010.
Uma outra maneira de "chamar a atenção" dos jovens para a existência do nosso blog.
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Mais uma vez, fomos agraciados pelo nosso esforço e dedicação na realização deste trabalho, deste concurso, não só através de um artigo jornalístico, mas também através de uma carta dirigida à nossa turma, de uma pessoa excepcional: Isabel Alegria, a nossa professora de Português.
Decidimos postar esta maravilhosa carta para realçar o nosso empenho neste projecto, que envolveu uma cadeia de pessoas tão variada, que só assim nos deu forças para continuar.
Aqui está a carta. Magnífica!
Oliveira de Azeméis, 24 de Março de 2010
Caros alunos do 10ºF:Gostaria, no final desta árdua,mas motivante actividade, de deixar-vos uma palavra de apreço pelo trabalho desenvolvido no âmbito do Concurso Inês de Castro. Congratulo-me com o facto de ter verificado que a vossa colaboração na concretização das actividades foi inexcedível.
Sabem que, hoje em dia, não é muito frequente encontrar, nas nossas escolas, alunos que se prontifiquem a trabalhar fora do seu horário lectivo ou quando tal não tenha repercussões, de forma directa, na avaliação. Daí a minha admiração, pois vi que o fizeram sempre de bom grado.
Saliento ainda que a vossa participação neste tipo de iniciativa se reveste de um inegável contributo para o alargamento das vossas competências em vários domínios, nomeadamente, no caso que, mais concretamente, me diz respeito: a disciplina de Português. Tal permitiu desenvolver, de modo mais relevante, os domínios da leitura e da escrita e os textos produzidos por vós, que me foram chegando ao longo deste período de tempo, reflectem uma evolução marcante. Páginas de diário, cartas, resumos de livros, dramatizações e leituras de imagem constituíram gratificantes oportunidades não só de exercitarem vários protótipos textuais, como também de conhecerem e/ou aprofundarem conhecimentos sobre o romance de D. Pedro e D. Inês.
Espero, pois, que a mobilização de conhecimentos exigida por esta actividade seja, igualmente, um contributo para o vosso percurso no curso de Línguas e Humanidades que este ano iniciaram.
Com carinho,
A (orgulhosa) professora de Português
Isabel Alegria
